Agyness Deyn

Quem é? Agyness Deyn, nascida Laura Hollins em 18 de fevereiro de 1983, é uma modelo britânica de origem humilde, que durante a adolescência trabalhava em uma lanchonete para ganhar um dinheirinho extra. Com seu cabelo platinado e ar andrógeno, ela já fez campanhas para grandes marcas, como Burberry, John Galliano e Vivienne Westwood e desfilou para muitas outras. Por seu estilo descolado e totalmente modernoso (suas bandas favoritas são Jefferry Lewis, The Moldey Peaches, The Paddindtons, The Five O’clock Heros e X-Ray Spex, precisa dizer que ela é indie?) é considera por muitos “a Kate Moss da geração MySpace“.

  

Por que é um ícone de estilo? A quantidade de gente que segue o estilo da menina já é uma resposta, mas mesmo assim existem muitos outros motivos. Agyness ficou famosa, principalmente entre os jovens, por misturar cores, padrões e referências em um mesmo look, e o que era para ser um visual totalmente descabido acaba se transformando em uma produção (de certa forma) harmônica e cuidadosamente elaborada. Sem nenhuma fidelidade a padrões ou modelos pré-concebidos, ela consegue misturar uma camiseta do The Clash com uma calça masculina colorida e uma bolsa tradicional carérrima e ainda ficar com ar de bacana. A esquizofrenia é tão grande que no seu apartamento ela mantém uma coleção de objetos pessoais que pertenciam à família real britânica ao lado de seus vários souvenires dos Sex Pistols.     

Além disso, a moça foi recentemente eleita pela revista Tatler a mulher britânica mais bem vestida (Kate Moss ficou em segundo), já estampou capas da Vogue e da Time, tem uma bandinha de brincadeira e faz festas com a Lily Allen. Precisa mais? Vocês podem até achar que é mais fácil para uma supermodelo ter estilo porque ela tem acesso às melhores roupas dos melhores e mais criativos estilistas, mas alguém aqui lembra de alguma coisa que a Gisele Bündchen usou fora aquele vestido Dior no Oscar de 2005?

O que é o estilo? É bem difícil definir o que é o estilo quando se trata de Agyness Deyn, mas eu diria que é tentar misturar referências que se acha bacana sem se preocupar com formulismos ou padrões e sem medo de ser feliz, hehehe. Claro que é sempre bom dar uma olhadinha no espelho antes de sair de casa, mas os preconceitos quanto a cores, padronagens e formas que combinam ou não devem ser esquecidos. Ou, no mínimo, relevados 

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