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17 de outubro de 2013

regra do dia


Quantas regras ouvimos ao longo da nossa vida? Muitas delas são fundamentais pra gente viver em sociedade, mas e aquelas regras que são frutos de pressões e que já surgem nos intimidando? Falando do nosso mundo fashion e de beleza, quantas vezes já ouvimos que “olho tudo, boca tudo” não pode e que “sombra verde combinando com olho verde” muito menos?

São tantas amarras que nós mesmas muitas vezes mordemos a língua, mas a realidade é que no final das contas o fundamental é sempre nos questionarmos. Saber o que é adequado pra nós mesmas, cada uma no seu momento, estilo e biotipo e nada de viver unicamente em função de ninguém e quando eu digo isso, também incluo blogueiras, oi!

Aqui no blog tento tratar com o máximo de delicadeza certas “regras da moda”. Na realidade, tento sempre exemplificar com cada realidade e acima de tudo justificar a cada meio e momento que vivemos. Dizer o que “tá na moda” ou o que é legal é uma coisa, agora enfiar goela abaixo sapato x ou batom y não é legal. E mais, não basta termos discernimento e cuidado na hora de repassar a informação, vai de vocês também não lerem no automático, mas assimilar o que é legal ou não e isso só você mesma pode dizer. Eu comento, vocês se identificam… ou não (mas espero que sim hehe ;D)

Todo esse movimento que vocês já tem lido por aí, fala justamente do questionamento do padrão x e para nós, leitoras de blogs e mulheres vaidosas, vivemos cercadas deles! Muitas vezes seguimos tais regras sem pensar ou até mesmo induzidas, mas basta um estalo pra cairmos em si e seguirmos em frente.

Parece bobo, mas quantas vezes nos vemos reféns de certos estereótipos e ao mesmo tempo infelizes com essa condição? É uma pequena reflexão que vale a pena fazer vez ou outra, e certeza que transições assim fazem parte nosso amadurecimento.

Talvez seja utópico chegar aqui e falar pra cada um seguir sua regra e à sua maneira, mas que tal começarmos pelo simples? Seja moda ou maquiagem, são esses pequenos gestos que começarão a fazer toda a diferença. Porque hoje em dia o que vale é ter sensibilidade pra se adaptar e buscar um meio termo, mas sempre à sua maneira.

E vocês, também notam que vez ou outra nos deixamos levar por pequenas regras que não fazem o nenhum sentido e muito menos temos a menor obrigação? De vez em quando bate o estalo, assimilamos o que vale e seguimos em frente.

Fonte: Fashionismo

11 de setembro de 2013

Os 20 e tantos anos são tão melhores que os 20 e poucos!


Roubei esse texto do blog  do Caio Braz, achei super bacana e resolvi compartilhar:

"Com vinte e tantos, já não somos tão ansiosos e impetuosos quanto antes. Geralmente já conquistamos alguma coisinha ou outra da qual podemos nos orgulhar. Temos confiança no nosso taco e já não somos tão franco-atiradores – mas ainda temos energia para a ousadia. Já provamos para nós mesmos que somos capazes de sair da casa dos pais e cuidar da nossa própria. Com 20 e tantos, já não precisamos morar em um muquifo ou em uma república com mais dez, porque ganhamos mais do que R$ 600 + vale transporte.

Aprendemos a selecionar melhor nossos amigos e dar todo o valor a eles. Já sentimos a energia negativa dos truqueiros de primeira, algo que talvez aos vinte e poucos estivéssemos embriagados demais para perceber. Respeitamos mais os pais e aproveitamos todos os segundos em família, com a chegada dos sobrinhos e os filhos dos primos. Os pais já não enchem mais tanto o nosso saco tentando proibir, mas ainda se preocupam em nos acolher quando estamos estressados, doentes, trabalhando demais, ou de coração partido.

Ah, o amor. Com vinte e tantos, se não te ligam [ou mandam Whatsapp né, 2013] no dia seguinte, foda-se. Já temos amor próprio e a certeza de que se a gente quiser, a fila voa. Só se quiser mesmo, porque a maturidade tira o desasossego e nos ensina a se aceitar e ficar tranquilo solteiro, e às vezes melhor sozinho, porque dá muito trabalho ficar de papo furado.

Passamos a evitar os programas que vão ser uma baita de uma função, que na época da faculdade a gente só ia porque precisava se enturmar. Escolhemos melhor nossas viagens e principalmente nossas companhias de viagens. Ao invés de querer visitar cinco países na Europa em dez dias, escolhemos um só lugar e ficamos quinze dias explorando cada cantinho da cidade. Cultivamos o hábito de comprar coisas para a nossa casa, que começa a ser o nosso templo.

Viramos mais generosos com as nossas diaristas, porteiros e zeladores, e sempre damos um monte de coisa bacana de presente a eles. Bebemos mais água porque a dermatologista recomendou, e nosso corpo funciona melhor. Paramos de fumar, pela saúde e pela cafonice. Apagamos as mp3s de David Guetta, Calvin Harris, e afins, e pesquisamos música nos discos dos nossos pais, que estão cheios de jazz e ótima música brasileira.

Com vinte e tantos anos, a gente só quer do nosso lado gente que nos agrega. Amor, amizade, ou os dois. Que te indica um filme, que te leva pra conhecer um lugar novo, que te convida pra jantar e paga porque recebeu salário ontem, que sabe o telefone do melhor acupunturista, que tem as melhores dicas de viagens, que te escuta. Porque você também é essa pessoa que faz tudo por seus amores e amizades."

3 de setembro de 2013

O que eu quero ser quando crescer?



O ambiente já era velho conhecido, amigo do peito praticamente. Uma sala de aula, dezenas de mesas dispostas em fileiras separadas e cadeiras desconfortáveis. Em uma lousa preta, as velhas informações que eu já estava cansada de saber: horário em que poderia entregar o gabarito e horário do fim da prova. Mas na minha cabeça, antes mesmo que me entregassem as folhas de teste, só tinha uma dúvida: e aí, é isso mesmo?

Eis uma pergunta que me fiz pelo menos um trilhão de vezes antes de decidir qual seria meu grande chute final. Publicitária, jornalista, advogada, atriz, veterinária? Não é que eu não fizesse a mínima ideia de qual profissão eu iria seguir, acontece que havia pelo menos uma dezena de profissões que eu achava atraente e nas quais me via trabalhando. Aí batia aquela incerteza chata: é isso o que eu quero fazer para o resto da vida? E a coisa desandava. Travava total.

Com 16 ou 17 anos, você pouco sabe o que quer da vida. A minha vida, pelo menos, havia se resumido até então a: escola, alguns cursos paralelos, trabalhos temporários e minha família. Para falar bem a verdade, a maioria de nós pouco tem ideia de como é o mundão lá fora, aquele real, de gente grande, salários e contas para pagar. No entanto, a pergunta que mais ouvimos durante todos os anos até aqui é uma só: o que você quer ser quando crescer?

Eu “cresci” e continuo sem saber o que eu quero ser. A profissão eu escolhi, aos 45 do segundo tempo. Já estou na fase final, com sensação de que a escolha foi certa. Mas decidi assim: de supetão. Podendo errar feio e ter que voltar atrás e dizer que fui pelo caminho errado. E ok, né? Quem é que não erra a esquina e precisa procurar o retorno ao menos uma vez na vida?

De vez em quando ainda me bate aquela dúvida: “e aí, é isso mesmo?”. Já me desesperei mais pelas minhas incertezas. Hoje, apenas penso que tudo bem. Tudo bem continuar me questionando aos 21. Tudo bem me questionar aos 25. E se eu ainda tiver dúvidas aos 40, que mal tem? O Pedro Bial disse em uma música, que você já deve ter ouvido por aí, que as pessoas mais interessantes que ele conhece não sabiam, aos 22, o que queriam da vida; e muitos dos quarentões que conhece continuam sem saber.

Talvez eu seja louca de achar isso sensacional. A vida dá a chance de a gente se reinventar a qualquer hora. E depois que eu cresci, foi isso o que reparei: ter certezas imutáveis na vida não faz de ninguém mais feliz. Feliz mesmo nessa vida é quem tem a leveza e a coragem de se transformar, mudar de opinião, voltar atrás e correr em busca de novos sonhos. Porque a vida só se torna imutável de verdade quando ela acaba. E curta ou longa, enquanto não acaba, tem muita coisa pra rolar.

11 de dezembro de 2012

Amar, Mudar e Crescer. Amadurecer. – Por Luísa Xavier


Você mudou”. Estão aí duas palavras poderosas. Principalmente quando são direcionadas à você. Rola um frio na espinha, meio segundo de silêncio e a gente, na maioria das vezes, tende a rebater. “Tá louco? Continuo a mesma pessoa!”. Como se isso fosse o óbvio, o lógico, o melhor, e o politicamente correto. Mas no fundo, a gente tá olhando pra dentro e se perguntando baixinho “será que eu mudei?”.
Eu queria saber de onde que vem esse medo de mudar. Em algum lugar do mundo, um não-sei-quem começou com essa história de que mudar é ruim. De que ter dúvidas é sinônimo de insegurança, e seguir na certeza e imutabilidade é sinal de coerência, de respeito. Vamos deixar algumas coisas claras: a gente vive em constante mudança, nossos pensamentos estão se modificando o tempo todo. Não tem nada de errado em mudar de idéia, em trocar de opinião. Pensar bem e perceber que você pode estar errado é o maior acerto do mundo! Na minha opinião, se permitir mudar é o caminho. Eu digo mudar no sentido de experimentar, de se perdoar, de pensar diferente e depois, sei lá, voltar a pensar como antes. Eu falo em não se prender a todos os limites que você se impôs, as promessas que você se fez ou as palavras que um dia proferiu.
Já perdi a conta de quantas vezes eu me jurei alguma coisa e voltei atrás. Mas sabe, se contradizer às vezes é necessário. Em verdade, alguma das melhores coisas da vida vão fazer você se contradizer. A gente tem que entender que nosso meio, as pessoas, nosso corpo, vontades, desejos, sonhos, cabeça, sentimentos, tudo está se modificando a todo o momento. A gente não pode se prender ao orgulho pra não admitir que agora gosta do que outrora detestava. Ou se prender a uma relação em que os dois fingem que o sentimento está intacto. É preciso ter honestidade e coragem pra olhar as coisas como são e percebê-las como realmente estão.
Já vesti coisas que não vestiria nunca mais, curti bandas que hoje não agüento ouvir, fui amiga de pessoas que não olham pra minha cara e namorei uns carinhas que descobri que não tem nada a ver comigo. Eu olho pra trás e vejo que fiz coisas das quais me orgulho, coisas que eu nunca contei pra ninguém, e coisas que eu nunca faria de novo. Mas é engraçado, por que eu vejo tudo isso e não me arrependo. Me pergunto: putz como é que eu fiz isso? Em que merda é que eu tava pensando? E em vez de me martirizar ou tentar esquecer, eu sorrio. Sorrio por que vejo que eu tinha outro pensamento, outras idéias, que hoje eu considero exageradas, muito loucas ou muito chatas. Que hoje nem passariam pela minha cabeça. Mas eu sei que pra eu ter feito daquele jeito, eu quis que fosse assim. Pra mim, em algum momento, fez sentido. E eu gosto de sentir que eu pensava diferente. Eu me despeço com saudades de uma parte de mim que não existe mais, mas que fez eu ser quem eu sou e me deu lembranças incríveis.
Com o tempo, a gente risca algumas coisas das nossas listas, realiza alguns dos nossos sonhos, reorganiza as nossas prioridades, conhece um punhado de gente especial e faz mais algumas promessas. Às vezes alguns acontecimentos surpreendem nossas expectativas, outros fogem da nossa zona de conforto, e quando vamos ver a gente cresceu mais do que achávamos que podíamos. Se eu pudesse deixar um conselho pra todos os meus amigos, seria esse: De tempos em tempos, separe um espaço do seu dia. “Recapitule” a sua vida. Nem sempre a gente entende ou concorda com tudo que a gente fez, mas com certeza a gente ri bastante, e muita coisa passa a ter um significado que não tinha naquele tempo. O que vale mais a pena é olhar nossa trajetória, sentir saudade de quem fomos e sentir na pele nosso amadurecimento. Se perdoe por todas “aquelas burradas” que algum dia você fez, sem elas você não seria hoje essa pessoa tão forte e não teria esse coração tão grande. Pois é, você mudou.

1 de novembro de 2012

Meu respeito: Lia Camargo



Hoje resolvi compartilhar um texto que eu achei legal, foi a Lia Camargo, do blog Just Lia, que escreveu e vale a pena blogueiras,leitoras e todo mundo ler:
"Oi meninas! No look passado uma leitora comentou algo que me deixou pensando… A Ju Moore  disse que era um “look de blogueira”, e que ela não tinha onde se vestir daquele jeito. Pra mim isso foi um alerta: será que ando exagerando na montação ?
Cada vez mais, blogueiras se aproximam dos limites entre a foto de streetstyle do blog e o editorial de revista. Vejo por aí “looks do dia” com saltos agulha de 200 cm, com bolsas vazias e com babyliss que só vai ver a luz do sol para a fotografia, e depois vai ser desmanchado. Será que não é um erro, querer fugir da origem em algo que deu tão certo, que revolucionou a moda e o consumo?
Há uns dias atrás, durante a viagem pra Inglaterra, numa foto de um livro no Instagram  uma leitora aconselhava: “Corra para a farmácia ver um esmalte novo já! Passe por cima mesmo!”, assim em clima de desespero. Na foto, uma pontinha do meu dedo que aparecia entregava: meu esmalte estava descascando. Fiquei meio preocupada, imaginando quantas outras pessoas estão com a noção de realidade distorcida, provavelmente por culpa de uma dessas blogueiras que faz babyliss só pra uma foto.
Voltemos pro planeta Terra, pé no chão e entendimento total de que blogueira é só uma garota normal com um excesso de exibicionismo virtual. Não é pessoa pública, não é celebridade nacional (você não liga a TV e o rádio e me encontra…você e seus próprios dedinhos digitam a url, acessam o meu espaço por vontade própria). Blogueira não tem obrigação de perfeição em cada ato, não tem obrigação de babyliss e esmalte impecável a cada aparição.
Não fiquei chateada por falarem que meu esmalte estava descascando. Eu sou assim… uso pijama com bolinhas de lã, esmalte descascado e cabelo preso toscamente numa piranha enquanto escrevo aqui pra vocês. Fiquei chateada por imaginar que a relação leitoras-blogueira pode estar endoidando, quando uma blogueira acha que precisa se encher de liquify do Photoshop pro seu look estar bom ou quando uma blogueira que não o usa, é xingada de gorda por uma leitora.
Mais vida real, por favor! Não vamos acabar justamente com o ingrediente que faz o blog ser diferentes das outras mídias."
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